Se você tem um site, sabe que aparecer no topo do Google é muito importante para atrair clientes, gerar leads e aumentar suas vendas. Mas, com tantas informações e dicas sobre SEO, pode ser difícil saber por onde começar. É aí que entra o SEO técnico!
A verdade é que não basta ter um site bonito e com conteúdo interessante. Se o Google não conseguir encontrar e entender suas páginas, você estará perdendo oportunidades valiosas.
O SEO técnico reúne um conjunto de práticas que garantem que seu site esteja otimizado para os mecanismos de busca.
Neste artigo, você vai conhecer tudo de mais importante sobre SEO técnico e mostrar como você pode aplicá-lo para impulsionar a performance do seu site no Google.
O que é SEO técnico?
Para entender o SEO técnico, é útil pensar na otimização para mecanismos de busca (SEO) como um conjunto de práticas divididas em três pilares principais, todos trabalhando juntos para melhorar sua visibilidade online:
- SEO técnico (a fundação): Como já mencionado, este é o foco do nosso guia. Trata-se da otimização da infraestrutura do seu site (códigos, servidor, arquitetura) para garantir que os mecanismos de busca possam rastreá-lo, indexá-lo e compreendê-lo eficientemente, além de proporcionar uma boa experiência técnica ao usuário (velocidade, segurança, usabilidade móvel).
- SEO on-page (conteúdo e a estrutura da página): Refere-se à otimização dos elementos dentro das suas páginas individuais.
Isso inclui a qualidade e relevância do conteúdo textual, o uso estratégico de palavras-chave, a otimização de títulos (title tags), meta descriptions, cabeçalhos (H1, H2, etc.), imagens (alt text) e a estrutura de links internos na própria página.
O objetivo é tornar cada página o mais relevante e útil possível para consultas específicas.
- SEO off-page (autoridade e reputação): Envolve todas as ações realizadas fora do seu site para construir sua credibilidade, autoridade e popularidade na web.
O principal componente é a aquisição de backlinks (links de outros sites apontando para o seu), mas também inclui menções à marca, marketing de influência e sinais sociais.
O objetivo é mostrar aos mecanismos de busca que seu site é uma fonte confiável e respeitada, alinhando-se aos critérios de E-E-A-T (Experience, Expertise, Authoritativeness, and Trustworthiness) do Google, que avaliam a experiência, especialidade, autoridade e confiabilidade do seu conteúdo.
Portanto, o SEO técnico lida especificamente com a “mecânica” e a “saúde” da plataforma do seu site. Ele não se preocupa diretamente com o que você diz (isso é On-Page) ou com quem te recomenda (isso é Off-Page), mas sim em garantir que sua mensagem possa ser entregue e compreendida sem problemas técnicos, tanto pelos buscadores quanto pelos seus visitantes.
É a base sólida que permite que suas estratégias de conteúdo e de autoridade alcancem seu potencial máximo.
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O SEO técnico envolve:
- Arquitetura do site: A forma como suas páginas estão organizadas e conectadas.
- Sitemap XML e Robots.txt: Arquivos que orientam os robôs dos buscadores.
- Velocidade do site: O tempo que suas páginas levam para carregar.
- Mobile-First Indexing: Garantir que seu site seja compatível com dispositivos móveis.
- Segurança: Proteger seu site contra ameaças e garantir a segurança dos dados dos usuários.
- Dados Estruturados (Schema Markup): Adicionar informações adicionais ao seu código para que o Google entenda melhor o conteúdo das suas páginas.
- Canonical: Evitar conteúdo duplicado e indicar a página preferencial para o Google.
- Redirects: Redirecionar URLs antigas para as novas, evitando que os usuários encontrem páginas de erro.
- Otimização de Imagens: Otimizar o tamanho, formato e atributos das imagens para melhorar a velocidade e o SEO do seu site.
- Indexação: Verificar se suas páginas estão sendo indexadas corretamente pelo Google.
- Core Web Vitals: Otimizar as métricas que medem a experiência do usuário em termos de carregamento, interatividade e estabilidade visual da página.
- Acessibilidade: Otimizar seu site para pessoas com deficiência visual, auditiva e motora.
Qual a importância do SEO técnico?
Pense no SEO técnico como a base do seu site. Sem uma base sólida, toda a estrutura pode ficar confusa e perdida. Sem um SEO técnico bem implementado, suas estratégias de conteúdo e link building, por melhor que sejam colocadas em prática, podem não gerar os resultados esperados.
O SEO técnico é importante porque:
- Melhora o rastreamento e indexação: Sem um SEO técnico adequado, o Google pode ter dificuldade em encontrar e indexar suas páginas, o que significa que elas não aparecerão nos resultados de busca.
- Otimiza a experiência do usuário: Um site lento, com erros ou difícil de navegar pode frustrar os usuários e fazê-los abandonar a página. O SEO técnico garante que seu site seja fácil de usar e ofereça uma experiência agradável.
- Aumenta a visibilidade e o tráfego orgânico: Ao otimizar seu site para os mecanismos de busca, você aumenta as chances de aparecer nos primeiros resultados, atraindo mais visitantes qualificados.
- Contribui para a autoridade e credibilidade do site: Um site tecnicamente otimizado transmite profissionalismo e confiança, tornando-se uma referência no seu nicho de mercado.
Como é feito o rastreamento do Google?
Para entender como otimizar seu site para o SEO técnico, é fundamental conhecer o processo de rastreamento do Google.
O que é o Googlebot e como ele funciona?
O Googlebot é o robô do Google responsável por rastrear a internet.
Ele visita as páginas, analisa o conteúdo e segue os links para descobrir novas páginas.
Como o Google descobre novas páginas na web?
O Googlebot descobre novas páginas através de links em outros sites, sitemaps XML e envio manual de URLs pelo Google Search Console.
O que o Googlebot procura ao rastrear um site?
O Googlebot procura por conteúdo relevante, informações sobre a estrutura do site, meta tags, dados estruturados, imagens, vídeos e outros elementos que ajudem a entender o tema e a qualidade da página.
Como otimizar seu site para facilitar o rastreamento do Google?
Para facilitar o rastreamento do Googlebot, você deve:
- Criar um sitemap XML e enviá-lo ao Google Search Console.
- Otimizar o arquivo robots.txt para controlar o acesso do Googlebot a determinadas áreas do seu site.
- Utilizar URLs amigáveis e descritivas.
- Criar links internos relevantes entre suas páginas.
Como fazer seu site aparecer nos resultados de busca do Google?
O rastreamento é apenas o primeiro passo. Para que seu site apareça nos resultados de busca, é preciso garantir que suas páginas sejam indexadas pelo Google.
Algumas das principais formas para você garantir essa indexação são:
- Verifique o robots.txt e certifique-se de que você não está usando uma diretiva ‘Disallow’ no seu arquivo para as páginas que deseja indexar. Bloquear o rastreamento aqui impede que o Google sequer veja a página.
- Garanta a acessibilidade do servidor. Ele deve estar online e responder rapidamente. Erros 5xx (problemas no servidor) podem impedir o rastreamento.
- Pedir a indexação das páginas no Google Search Console. Você também deve usar o Search Console para verificar se suas páginas estão sendo indexadas e identificar possíveis problemas.
- Criar conteúdo de qualidade e relevante para o público-alvo, pois o Google valoriza sites que oferecem informações úteis e originais. Além disso, o Google pode optar por não indexar páginas que considera de baixíssima qualidade, com conteúdo muito raso, gerado automaticamente sem valor, ou que pareçam ser apenas cópias de outras fontes. Garanta que suas páginas ofereçam algum valor único.
- Evite páginas quebradas, que retornem erro 404 (Não Encontrado) ou 410 (Gone). Essas serão eventualmente removidas do índice.
- Otimizar as palavras-chave (títulos, descrições, headings, corpo do texto) para ajudar o Google a entender e indexar seu conteúdo. Use as palavras-chave relevantes para o tema dos seus seus conteúdos, mas sem exagerar.
- Construir backlinks de qualidade. Consiga links de outros sites relevantes para aumentar a autoridade do seu domínio.
- Melhorar a experiência do usuário (velocidade, design responsivo, navegação intuitiva). O Google prioriza sites que oferecem uma boa experiência de navegação.
Ser indexado é o pré-requisito para aparecer. O posicionamento (ranking) dependerá de muitos outros fatores, mas sem indexação, nada disso importa.
Quais são os principais elementos do SEO técnico?
Para que seu site tenha um bom desempenho no Google, é preciso ter estratégia e otimizar os principais pilares do SEO técnico.
Arquitetura do site
A arquitetura do site é a forma como suas páginas estão organizadas e conectadas. Uma boa arquitetura facilita a navegação dos usuários e o rastreamento do Googlebot.
Ter a estrutura do seu site bem definida ajuda o Google a entender a hierarquia do seu site e a identificar as páginas mais importantes.
Para planejar a arquitetura do seu site:
- Defina as categorias e subcategorias do seu site.
- Crie uma hierarquia lógica e intuitiva.
- Utilize URLs amigáveis.
- Use um Menu simples e intuitivo
- Crie links internos estratégicos.
- Implemente navegação por breadcrumbs (Ex: Você está aqui: Home > Blog > SEO Técnico)
Sitemap XML e Robots.txt
Esses arquivos são fundamentais para orientar o Googlebot no rastreamento do seu site.
O sitemap XML é um arquivo que lista todas as páginas do seu site, informando ao Google quais URLs devem ser rastreadas e indexadas. Use ferramentas online para gerar o sitemap e envie-o através do Google Search Console.
Já o robots.txt é um arquivo que permite controlar o acesso do Googlebot a determinadas áreas do seu site, evitando que ele rastreie páginas irrelevantes ou confidenciais.
Orçamento de Rastreamento (Crawl Budget)
O Orçamento de Rastreamento é o número de páginas que o Googlebot pode e quer rastrear em seu site dentro de um determinado período. Para sites pequenos, isso raramente é um problema. No entanto, para sites grandes e complexos (como e-commerces com milhares de produtos ou portais de notícias), o crawl budget é um fator crítico.
Se o Google gasta tempo rastreando páginas de baixa qualidade, com parâmetros de URL desnecessários ou conteúdo duplicado, ele pode não chegar a rastrear suas páginas mais importantes. Otimizar o crawl budget significa garantir que o Google use seu tempo de forma eficiente em seu site. As boas práticas incluem:
- Usar o arquivo robots.txt para bloquear seções de baixo valor.
- Corrigir cadeias de redirecionamento.
- Gerenciar os parâmetros de URL na Search Console.
- Manter o sitemap.xml sempre atualizado.
- Melhorar a velocidade do site, pois sites mais rápidos podem ser rastreados com mais frequência.
URL
A URL é o endereço da sua página na internet. Uma URL bem estruturada é fundamental para o SEO técnico, pois facilita o rastreamento e a indexação do seu site pelo Google, além de melhorar a experiência do usuário.
Importância de ter URLs amigáveis
As URLs amigáveis são fáceis de ler, de entender e de compartilhar. Elas ajudam os usuários a saberem o que esperar da página antes mesmo de clicarem no link.
Uma URL curta e descritiva facilita a memorização e o compartilhamento, além de transmitir confiança aos usuários. Incluir a palavra-chave principal na URL ajuda o Google a entender o tema da página e a classificá-la corretamente.
Evite caracteres especiais, números aleatórios e URLs muito longas, pois podem confundir os usuários e os mecanismos de busca, prejudicando a experiência de navegação e o SEO do seu site.
Velocidade do site
A velocidade do site é um dos fatores mais importantes para a experiência do usuário e para o SEO.
Páginas que demoram a carregar podem frustrar e repelir os usuários, e prejudicar seu ranqueamento no Google.
Um site rápido proporciona uma experiência de navegação mais agradável, incentivando os usuários a permanecerem mais tempo no site, a explorarem mais páginas e a realizarem ações desejadas, como compras ou cadastros.
Além disso, a velocidade do site é um fator de ranqueamento confirmado pelo Google, o que significa que sites mais rápidos têm mais chances de aparecer nos primeiros resultados de busca.
Para medir a velocidade do seu site e identificar áreas que precisam de melhoria, você pode utilizar diversas ferramentas, como:
- PageSpeed Insights
- GTmetrix
- WebPageTest
- WebDev Measure
Para melhorar a velocidade de carregamento do seu site, você pode implementar diversas técnicas, como:
- Otimização de imagens: Comprima as imagens para reduzir o tamanho dos arquivos, utilize formatos otimizados para web (WebP, JPEG) e adicione atributos alt descritivos.
- Minificação de código: Remova espaços em branco, comentários e outros caracteres desnecessários dos seus arquivos HTML, CSS e JavaScript para reduzir o tamanho dos arquivos e acelerar o carregamento.
- Cache: Utilize o cache do navegador para armazenar arquivos estáticos do seu site (imagens, CSS, JavaScript) no dispositivo do usuário, permitindo que eles carreguem mais rapidamente em visitas subsequentes.
- CDN (Content Delivery Network): Utilize uma CDN para distribuir o conteúdo do seu site em servidores localizados em diferentes regiões geográficas, garantindo que os usuários acessem o conteúdo a partir do servidor mais próximo.
- Hospedagem: Escolha um serviço de hospedagem de qualidade, com servidores rápidos e confiáveis, para garantir que seu site tenha um bom desempenho.
- Lazy Load: Implemente o carregamento lento para imagens e vídeos, para que eles só sejam carregados quando o usuário rolar a página até eles.
- Menos plugins: Utilize menos plugins em seu site, para evitar códigos desnecessários.
- Otimize o código: Busque sempre otimizar o código da sua página para que não tenha linhas e informações desnecessárias.
Mobile-friendly indexing
A indexação do Google agora é 100% focada em dispositivos móveis (Mobile-first indexing). Desde 2023, o Google utiliza exclusivamente a versão mobile do seu site para indexação e ranqueamento.
Isso significa que, se a versão móvel do seu site tiver menos conteúdo que a versão para desktop ou oferecer uma experiência de navegação ruim, seu desempenho nos resultados de busca será diretamente prejudicado. Portanto, ter um site com design responsivo não é mais uma opção, mas um requisito fundamental.
Um site com design responsivo se adapta automaticamente a diferentes tamanhos de tela, proporcionando uma experiência de navegação otimizada em desktops, smartphones, tablets e outros dispositivos.
Segurança
A segurança do seu site é fundamental para proteger os dados dos usuários e garantir a confiabilidade e uma boa reputação no Google.
Para ter um site mais seguro, alguns dos principais passos são:
HTTPS
O protocolo HTTPS (Hypertext Transfer Protocol Secure) garante que todos os dados transmitidos entre o navegador do usuário e o servidor do seu site sejam criptografados.
Isso significa que informações confidenciais, como senhas, dados de cartão de crédito e informações pessoais, estarão protegidas contra interceptação e roubo.
A maioria das empresas de hospedagem oferecem certificados SSL gratuitos ou pagos. Consulte seu provedor de hospedagem para obter mais informações sobre como adquirir e instalar um certificado SSL.
Prevenção contra ataques
Além de utilizar o HTTPS, é importante implementar outras medidas de segurança para proteger seu site contra ataques hackers e malware.
Para isso, mantenha o seu CMS (WordPress, Joomla, Drupal, etc.), plugins e temas sempre atualizados com as últimas versões, pois as atualizações geralmente incluem correções de segurança.
Use senhas fortes e complexas para todas as suas contas, incluindo seu painel de controle, banco de dados e contas de FTP.
Instale um plugin de segurança para WordPress ou outra plataforma que utilize para proteger seu site contra ataques de força bruta, injeção de SQL e outras ameaças.Faça backups regulares do seu site para que você possa restaurá-lo rapidamente em caso de ataque ou falha.
Dados Estruturados (Schema Markup)
Dados estruturados, também conhecidos como Schema Markup, são códigos adicionados ao HTML do seu site que fornecem informações específicas sobre o conteúdo da página.
Esses dados ajudam o Google a entender o contexto, o tema e a finalidade da página, permitindo que ele a exiba de forma mais relevante e atraente nos resultados de busca.
Pense nos dados estruturados como um “manual de instruções” para o Googlebot, que o ajuda a entender o que cada elemento da sua página significa.
Tipos de Schema Markup mais importantes para SEO
Existem diversos tipos de Schema Markup que você pode utilizar para otimizar seu site, dependendo do tipo de conteúdo que você oferece.
Alguns dos mais importantes são:
- Organization: Fornece informações sobre a sua empresa, como nome, logotipo, endereço, telefone e redes sociais.
- Website: Descreve as características gerais do seu site, como nome, URL e idioma.
- Article: Indica que a página é um artigo de blog, com informações sobre o título, autor, data de publicação e resumo.
- Product: Fornece informações detalhadas sobre um produto, como nome, descrição, preço, disponibilidade, avaliações e imagens.
- FAQ: Marca perguntas e respostas frequentes em sua página, permitindo que o Google exiba rich snippets com as respostas diretamente nos resultados de busca.
- Recipe: Fornece informações sobre uma receita, como nome, ingredientes, tempo de preparo e avaliações.
- Video: Informa ao Google sobre seus vídeos, como título, descrição, duração e miniatura.
Ferramentas para implementar Schema Markup
Existem diversas ferramentas que facilitam a implementação de dados estruturados em seu site, mesmo que você não tenha conhecimento técnico em programação.
Algumas das mais populares são:
- Google Structured Data Markup Helper: Ferramenta gratuita do Google que te ajuda a gerar o código do Schema Markup para o seu site.
- Plugins para WordPress (Yoast SEO, Rank Math): Plugins de SEO para WordPress que oferecem recursos para implementar dados estruturados de forma simples e intuitiva.
Canonical
O canonical (Tags Canônicas > rel=”canonical”) é o processo de indicar a versão original de uma página para evitar problemas de conteúdo duplicado, direcionando a relevância para a versão correta.
O conteúdo duplicado se refere a trechos de texto ou até páginas inteiras que aparecem em vários locais da web. Isso pode confundir os mecanismos de busca, dificultando a escolha da versão mais relevante para exibir aos usuários, e prejudicando o ranqueamento do seu site.
Para indicar a versão preferencial de uma página, utilize a tag <link rel=”canonical” href=”URL da página original”> na seção <head> das páginas duplicadas. Essa tag informa aos mecanismos de busca qual versão do conteúdo deve ser considerada a original e, portanto, a mais relevante.
Redirects (Redirecionamentos)
Os redirecionamentos são importantes para direcionar usuários e robôs para as páginas corretas quando uma URL é alterada ou removida.
Os principais tipos de redirecionamentos são:
- 301 (movido permanentemente): O mais comum. Use quando o conteúdo mudou de local definitivamente (migração, mudança de URL, HTTP para HTTPS). Passa a maior parte do valor de SEO.
- 307 (redirecionamento temporário com método mantido): Embora o 301 seja o padrão para mudanças permanentes, você pode notar servidores usando o código 307. Em contextos de segurança, como ao forçar um site a usar HTTPS, um redirect 307 instrui o navegador a refazer a mesma requisição no novo endereço. Para fins de SEO, o Google entende esse contexto e, na prática, acaba tratando esses redirecionamentos de segurança como um sinal permanente, similar ao 301.
- 302 (encontrado / movido temporariamente): Use para desvios temporários (promoções, testes A/B, manutenção). Não passa valor de SEO da mesma forma que o 301, pois indica que a URL original ainda é a “correta” a longo prazo.
Além de escolher o tipo certo (301 ou 302), é fundamental evitar problemas como cadeias de redirecionamento e loops, pois eles podem prejudicar a velocidade de carregamento, a experiência do usuário e a eficiência do rastreamento pelo Google.
Após redirecionar as URLs, corrija os links internos para apontarem diretamente para a nova URL.
Além disso, use ferramentas de auditoria para encontrar e corrigir redirecionamentos problemáticos.
Otimização de Imagens
As imagens podem ter um grande impacto na velocidade e no SEO do seu site.
Elas são essenciais para o engajamento e a experiência do usuário no seu site, mas podem ser vilãs da performance se não otimizadas.
Algumas das principais práticas de otimização de imagens são:
- Nome do arquivo descritivo: seo-tecnico-importancia.webp (use hífens).
- Texto alternativo (alt text): Descreva a imagem de forma concisa para acessibilidade e SEO. Ex: alt=”Gráfico mostrando importância do SEO técnico”.
- Compressão inteligente: Reduza o tamanho do arquivo (KB) sem perda visível de qualidade (ferramentas como Squoosh, TinyPNG).
- Formato moderno: Use WebP ou AVIF para melhor compressão e qualidade. Use JPEG para fotos complexas e PNG para gráficos com transparência, se necessário.
- Dimensionamento correto: Redimensione a imagem para as dimensões exatas que ela ocupará na página. Não use CSS para encolher uma imagem enorme.
- Lazy loading: Adie o carregamento de imagens fora da tela inicial (abaixo da dobra) até que o usuário role até elas (loading=”lazy”).
- Sitemap de imagens: Considere se você depende muito do tráfego do Google Imagens.
Indexação
Para aparecer no Google, é essencial que suas páginas sejam indexadas pelo buscador.
Com ela você garante que suas páginas importantes sejam incluídas no índice do Google e que páginas irrelevantes fiquem de fora.
Por padrão, o Google tentará indexar todas as páginas que conseguir rastrear e que considerar de qualidade suficiente. Para impedir ativamente que uma página específica apareça nos resultados de busca, você utiliza a diretiva noindex.
A forma mais comum de implementar isso é através da meta tag robots inserida na seção <head> do código HTML da página que você deseja excluir: <meta name=”robots” content=”noindex”>
Esta tag instrui o Googlebot (e outros robôs que a respeitam) a não incluir esta página em seu índice. Ela é fundamental para páginas que não devem aparecer publicamente, como:
- Páginas de agradecimento pós-conversão
- Resultados de busca interna do seu próprio site
- Versões de páginas em desenvolvimento ou teste
- Páginas de login ou áreas restritas (embora outras proteções sejam mais adequadas)
- Conteúdo duplicado ou de baixo valor que não pode ser resolvido com tags canônicas ou redirecionamentos (ex: arquivos de tags ou categorias muito fracas em um blog)
Existe também a diretiva X-Robots-Tag: noindex, que pode ser enviada no cabeçalho HTTP pelo servidor, sendo útil para bloquear a indexação de arquivos não-HTML (como PDFs).
Vale lembrar que, para que o Google veja e obedeça a diretiva noindex (seja meta tag ou cabeçalho HTTP), a página não pode estar bloqueada para rastreamento no arquivo robots.txt. O Google precisa rastrear a página para ler a instrução noindex.
Para verificar o status atual de indexação de suas páginas (se estão indexadas, se foram excluídas por noindex, etc) e para solicitar a indexação de páginas novas ou atualizadas (que devem ser indexadas e, portanto, não podem ter a tag noindex), use as ferramentas do Google Search Console, como a Inspeção de URL e o Relatório de Indexação de Páginas.
Renderização e JavaScript SEO
Muitos sites modernos são construídos com frameworks JavaScript como React, Angular ou Vue.js. Isso cria experiências ricas e dinâmicas para o usuário, mas pode gerar desafios para os mecanismos de busca. O problema central é a renderização: o processo de transformar o código em uma página visual que o Google possa ler e entender.
- Renderização no lado do cliente (Client-Side Rendering – CSR): O navegador do usuário recebe arquivos JavaScript e monta a página. Se o Googlebot não conseguir processar esse JavaScript de forma eficiente, ele pode “ver” uma página em branco ou incompleta, o que causa graves problemas de indexação e pode levar a uma queda drástica no tráfego orgânico.
- Renderização no lado do servidor (Server-Side Rendering – SSR) ou Estática: O servidor envia uma página HTML já pronta para o navegador. Esta é a abordagem mais segura para o SEO, pois garante que os robôs de busca recebam o conteúdo completo sem precisar executar JavaScript complexo.
Garantir que o Google consiga renderizar corretamente seu conteúdo é um dos desafios mais comuns e importantes do SEO técnico atual.
Core Web Vitals
Os Core Web Vitals são um conjunto específico de métricas focadas em medir a experiência real do usuário em três aspectos principais: velocidade de carregamento, interatividade e estabilidade visual.
Eles são um fator de ranqueamento confirmado e essenciais para o SEO técnico moderno.
Largest Contentful Paint (LCP): Mede o tempo que o maior elemento de conteúdo visível (imagem ou bloco de texto) leva para ser carregado na tela. Um bom LCP ajuda o usuário a perceber que a página está realmente carregando.
Interaction to Next Paint (INP): Mede a capacidade de resposta geral de uma página às interações do usuário. Ele avalia o tempo desde a interação (clique, toque, digitação) até a resposta visual seguinte na tela. Substituiu o FID (First Input Delay) em março de 2024 como métrica de responsividade.
Cumulative Layout Shift (CLS): Mede a estabilidade visual da página, quantificando o quanto os elementos visíveis se movem inesperadamente durante o carregamento. Um CLS baixo evita que o usuário clique acidentalmente em algo errado porque o layout mudou.
Além de serem um fator de ranqueamento, otimizar os Core Web Vitals melhora significativamente a experiência do usuário, reduzindo frustrações, diminuindo taxas de rejeição e potencialmente aumentando conversões.
Use o relatório Core Web Vitals no Google Search Console, o PageSpeed Insights e a ferramenta Lighthouse. Essas ferramentas fornecem diagnósticos e sugestões de otimização.
Acessibilidade
A acessibilidade web significa projetar e desenvolver seu site para que todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiências (visuais, auditivas, motoras, cognitivas), possam usá-lo, entendê-lo e interagir com ele de forma eficaz.
Embora não seja um fator de ranqueamento direto como os Core Web Vitals, a acessibilidade é muito importante para a inclusão digital e se alinha fortemente com os princípios do Google de fornecer uma boa experiência do usuário.
Um site acessível atinge um público mais amplo e pode apresentar melhores métricas de engajamento, o que indiretamente beneficia o SEO.
Além disso, muitas práticas de acessibilidade se sobrepõem a boas práticas de SEO técnico.
Alguns dos principais aspectos técnicos da acessibilidade web são:
Semântica HTML: Usar as tags HTML corretas para a estrutura (cabeçalhos <h1>-<h6>, listas <ul>, <ol>, parágrafos <p>, etc.) ajuda leitores de tela a interpretarem o conteúdo.
Texto alternativo (Alt Text) em imagens: Fundamental para usuários com deficiência visual (conforme mencionado na H3 de Otimização de Imagens).
Contraste de cores: Garantir contraste suficiente entre texto e fundo para facilitar a leitura.
Navegação por teclado: Permitir que usuários que não usam mouse possam navegar pelo site usando apenas o teclado.
Legendas e transcrições: Fornecer legendas para vídeos e transcrições para conteúdo de áudio.
Design responsivo: Garante que o site funcione bem em diferentes dispositivos e níveis de zoom.
Linguagem clara: Facilita a compreensão para todos, incluindo pessoas com dificuldades cognitivas.
Ferramentas como Lighthouse incluem uma auditoria de acessibilidade. Extensões de navegador como WAVE também são úteis para identificar problemas.
Integrar a acessibilidade nas suas práticas de SEO técnico não é apenas a coisa certa a fazer do ponto de vista ético, mas também contribui para um site de maior qualidade e melhor usabilidade geral, o que te dá vários pontos aos olhos do Google.
SEO internacional e sites multilíngues (Hreflang)
Se o seu site atende a públicos em diferentes países ou que falam idiomas distintos, é fundamental sinalizar isso corretamente para o Google. A tag hreflang é o principal recurso técnico para isso.
Ela é um atributo HTML que informa ao Google qual versão de uma página deve ser mostrada para um usuário com base em seu idioma e/ou localização. Implementar hreflang ajuda a:
- Evitar problemas de conteúdo duplicado: O Google entende que as páginas em diferentes idiomas são versões alternativas, e não cópias.
- Melhorar a experiência do usuário: Garante que o usuário veja a página no idioma e com as especificidades (moeda, cultura) corretas, aumentando o engajamento e as conversões.
A implementação pode ser feita no <head> do HTML, no sitemap XML ou via cabeçalhos HTTP, e exige atenção aos detalhes para que funcione corretamente.
Quais são as ferramentas que ajudam no SEO técnico?
O SEO técnico pode parecer complicado, mas com as ferramentas certas, você pode simplificar o processo, identificar problemas e implementar otimizações de forma eficiente.
Google Search Console
O Google Search Console é uma ferramenta gratuita do Google que te dá insights valiosos sobre o desempenho do seu site.
Com ele, você pode descobrir como o Google está rastreando e indexando suas páginas, quais são as palavras-chave que estão trazendo mais tráfego, identificar erros e oportunidades de melhoria.
SEMrush
O SEMrush é uma plataforma completa de SEO que oferece uma ampla gama de ferramentas para te ajudar em todas as etapas da sua estratégia de SEO técnico.
Com o SEMrush, você pode realizar auditorias de site, monitorar o ranking, analisar backlinks, pesquisar palavras-chave e muito mais.
PageSpeed Insights
O PageSpeed Insights é uma ferramenta gratuita do Google que analisa a velocidade de carregamento das suas páginas e te dá dicas de como otimizá-las.
Com o PageSpeed Insights, você pode identificar os gargalos que estão prejudicando o desempenho do seu site e tomar medidas para melhorar a experiência do usuário.
Screaming Frog
O Screaming Frog é um software pago que rastreia seu site e identifica problemas técnicos de SEO, como links quebrados, redirecionamentos, conteúdo duplicado e erros de código.
Com o Screaming Frog, você pode realizar uma auditoria completa do seu site e garantir que ele esteja livre de problemas técnicos que possam prejudicar seu ranqueamento no Google.
Outras ferramentas úteis
Além dessas ferramentas, existem diversas outras opções que podem te ajudar em tarefas específicas de SEO técnico.
- Lighthouse: Integrado nas Ferramentas de Desenvolvedor do Chrome, oferece auditorias de performance, acessibilidade, PWA e SEO. Similar ao PSI, mas focado em dados de laboratório.
- GTmetrix / WebPageTest: Ferramentas alternativas ou complementares para análise detalhada da velocidade e performance de carregamento.
- Schema Markup Validator (do Schema.org) / Rich Results Test (do Google): Para validar a implementação de dados estruturados.
- Ferramentas de teste de compatibilidade móvel (do Google): Para verificar rapidamente a usabilidade móvel.
- Analisadores de log de servidor: Para usuários avançados, ferramentas como Screaming Frog Log File Analyser ou soluções customizadas permitem analisar como o Googlebot realmente interage com o servidor.
Como monitorar a performance do SEO técnico?
Para garantir que suas ações de SEO técnico estão gerando resultados e alcançar seus objetivos de negócio, é fundamental acompanhar de perto as métricas.
Vale lembrar que o SEO técnico não é um projeto com início e fim definidos, mas uma estratégia a ser usada de forma contínua.
Monitorar a performance técnica do seu site regularmente é importante para manter os resultados, identificar problemas antes que se agravem e encontrar novas oportunidades de otimização.
Ferramentas para monitoramento de SEO técnico
As ferramentas de auditoria são também suas aliadas no monitoramento:
Google Search Console (GSC)
Auditorias de Site Agendadas (Semrush, Ahrefs, etc.)
Monitoramento de Uptime (UptimeRobot e Pingdom)
Monitoramento de Velocidade Contínuo(GTmetrix ou módulos específicos em suítes de SEO)
Google Analytics (GA4)
Como interpretar os relatórios de SEO técnico
Coletar dados é apenas metade do caminho. Saber interpretá-los é o que gera ações eficazes:
- Priorize com base no impacto: Nem todo “aviso” é uma catástrofe.
Foque primeiro nos erros críticos que bloqueiam o rastreamento/indexação (ex: noindex errado, bloqueio robots.txt indevido, erros 5xx frequentes) ou que prejudicam gravemente a UX (ex: falhas graves nos Core Web Vitals, problemas sérios de usabilidade móvel). Depois, lide com avisos importantes (ex: cadeias de redirecionamento, conteúdo duplicado) e, por fim, otimizações menores.
- Entenda a raiz dos problemas: Não corrija apenas o sintoma.
As ferramentas geralmente explicam o “porquê” do problema.
Se uma página está “Rastreada, mas não indexada”, investigue: é conteúdo fraco? É muito similar a outra página (duplicidade)? Há problemas técnicos na renderização?
- Analise tendências, não apenas fotos: Um único erro 404 pode não ser grave, mas um aumento constante deles indica um problema. Uma melhora gradual nos Core Web Vitals mostra progresso. Olhe a evolução ao longo do tempo.
- Compare com o histórico: Relatórios de auditoria comparativos são valiosos. O que mudou desde a última vez? Novos problemas surgiram? Os antigos foram resolvidos?
- Conecte as análises entre as ferramentas: O GSC reporta um erro de servidor? Verifique sua ferramenta de uptime e os logs do servidor.
O GA4 mostra alta rejeição em mobile? Verifique o relatório de Usabilidade Móvel e a velocidade no PageSpeed Insights para mobile.
- Contextualize (tamanho e tipo do site): Um e-commerce com milhões de páginas terá mais complexidade e potenciais “avisos” do que um blog institucional.
Foque nos problemas que afetam as páginas mais importantes (produtos chave, categorias principais, artigos de maior tráfego).
KPIs essenciais para medir o sucesso do SEO técnico
O objetivo final do SEO técnico é impactar positivamente a visibilidade e os resultados do negócio.
Para isso, alguns dos principais KPIs que você deve monitorar são:
- Saúde da indexação (GSC): Confira a % de URLs válidas indexadas. E o número e tipo de erros de indexação.
- Erros de Rastreamento (GSC/Auditorias): Confira o número de Erros 4xx e 5xx.
- Performance (Core Web Vitals – GSC): Confira a % de URLs classificadas como “Boas” para LCP, INP, CLS.
- Usabilidade móvel (GSC): Confira o número de páginas com problemas em dispositivos móveis.
- Tráfego Orgânico (GA4): Correlação entre melhorias técnicas (indexação, velocidade) e aumento no tráfego (geral ou para seções específicas).
- Rankings de palavras-chave (Ferramentas de SEO): Melhorias técnicas podem impulsionar rankings de páginas importantes.
- Métricas de experiência do usuário (GA4): Melhorias na velocidade/UX podem impactar positivamente a Taxa de Rejeição, Tempo Médio na Página e Taxas de Conversão.
- Disponibilidade (Ferramentas de Uptime): Manter o mais próximo possível de 100%.
- Eficiência do Crawl Budget (análise de logs): Para sites grandes, garantir que o Googlebot rastreie páginas importantes com frequência e não perca tempo com URLs inúteis.
Monitorar esses KPIs permite demonstrar o valor do SEO técnico e direcionar os esforços futuros de otimização.
Erros comuns em SEO técnico e como evitá-los
Conhecer os erros mais frequentes é o primeiro passo para evitá-los ou corrigi-los rapidamente.
Erros de rastreamento e como corrigi-los
Ocorrem quando o Googlebot não consegue acessar uma URL ou recurso. O que acarreta em erros como:
- Erro de Servidor (5xx): Acontece por conta de servidor sobrecarregado, indisponível ou mal configurado. Impacta todo o rastreamento se for frequente.
Para solucionar esse tipo de erro contate a hospedagem, monitore o uptime, otimize recursos do servidor, considere um plano de hospedagem melhor se necessário.
- Bloqueio incorreto no robots.txt: Usar Disallow para páginas que deveriam ser indexadas ou para recursos essenciais (CSS/JS).
Para solucionar esse tipo de erro revise cuidadosamente o robots.txt. Use Disallow apenas para o que não deve ser rastreado.
Use noindex para impedir indexação. Teste as regras no GSC.
- Falha ao buscar robots.txt: O Google não conseguiu acessar o arquivo.
Para solucionar esse tipo de erro garanta que o arquivo exista na raiz, esteja acessível e com permissões corretas.
Para prevenir esses problemas, monitore regularmente o GSC (Relatório de Indexação), faça auditorias frequentes, contrate uma boa hospedagem, e tome cuidado ao editar robots.txt.
Páginas com erro 404: como lidar com elas
Erro 404 é o de “Página não encontrada”. Quando a URL acessada não existe no servidor.
Esse erro pode ser causado por conta de páginas excluídas, URLs alteradas sem redirect, links quebrados, erros de digitaçãos, por aí vai.
Os impactos desse erro para o site podem levar a uma péssima experiência do usuário e perda de autoridade se a página tinha backlinks.
Para lidar com esse tipo de erro você pode seguir os seguintes passos:
- Identifique o erro: GSC (Indexação > Não encontrado 404), ferramentas de auditoria (Screaming Frog, Semrush).
- Analise o que causou o erro: A página foi movida? Excluída permanentemente? É um link quebrado?
- Trabalhe em cima da análise do erro: Se a página foi movida permanentemente, implemente o Redirect 301 da URL antiga para a nova URL relevante. Se a página foi excluída permanentemente (sem substituta), deixe retornar 404. Isso sinaliza ao Google para remover a página dos resultados de busca.
- Verifique links quebrados: Corrija os links internos que apontam para a URL 404. Se possível, tente corrigir links externos (outreach).
- Página 404 personalizada: Crie uma página 404 útil, com a identidade visual do site, explicando o erro e oferecendo alternativas (busca, links populares, home).
Para evitar erros 404, implemente redirects 301 sempre que mover/excluir conteúdo com substituto e audite links internos regularmente.
Problemas com conteúdo duplicado e como resolver
Esse tipo de problema acontece quando você tem um mesmo conteúdo acessível através de múltiplas URLs.
As causas mais comuns para o erro de conteúdo duplicado são os parâmetros de URL (filtros, rastreamento), as versões HTTP/HTTPS, a URL ter ou não o www, páginas de impressão/AMP sem canonical, descrições de categoria/tags muito similares, entre outros.
Isso pode gerar confusão para o Google sobre qual página indexar, diluição de autoridade das páginas frente ao buscador e tendo uma potencial canibalização de palavras-chave.
Para lidar com esse tipo de erro você pode seguir os seguintes passos:
- Identifique o erro de conteúdo duplicado: Ferramentas de auditoria (Semrush, Screaming Frog), GSC (Indexação > Duplicada…).
- Escolha a URL canônica: Defina a versão principal/preferida.
- Sinalize Tag Canônica (rel=”canonical”): Adicione no <head> de todas as versões (incluindo a canônica), apontando para a URL principal. Ideal para parâmetros e pequenas variações.
- Uses Redirect 301: Use para consolidar as principais versões definitivamente (HTTP->HTTPS, com ou sem www). O redirecionamento é um sinal mais forte para mostrar ao Google a sua página principal entre as duplicadas.
- Consistência: Garanta que links internos, sitemaps e outros sinais apontem para a versão canônica.
Para evitar o erro de conteúdo duplicado no seu site, padronize URLs (HTTPS, www/não-www), use tags canônicas desde o início, gerencie parâmetros de URL com cuidado, crie conteúdo original.
SEO Técnico e Inteligência Artificial
A inteligência artificial (IA) está transformando o SEO como um todo e, claro, o SEO técnico não fica de fora dessa.
Com a IA você pode automatizar tarefas repetitivas, como análise de dados e identificação de erros.
Além disso, a IA está aprimorando a capacidade dos mecanismos de busca de entender o conteúdo, permitindo que eles classifiquem os sites com mais precisão.
O futuro do SEO técnico com a IA
A cada dia mais, as IAs terão um papel cada vez mais importante na otimização técnica de sites.
Assim, os profissionais de SEO precisarão desenvolver habilidades para trabalhar com ferramentas de IA e interpretar os dados gerados por elas.
O foco do SEO técnico se deslocará cada vez mais para a experiência do usuário e para a criação de conteúdo de alta qualidade.
Checklist de SEO Técnico
Para te ajudar a não se perder em meio a tantas informações e a colocar em prática as dicas aprendidas neste guia, preparei um checklist prático com as principais etapas para otimizar o SEO técnico do seu site:
- [] Realize uma auditoria completa do seu site.
- [] Crie e envie um sitemap XML para o Google Search Console.
- [] Otimize o arquivo robots.txt para controlar o acesso do Googlebot.
- [] Verifique se seu site está utilizando HTTPS.
- [] Otimize a velocidade de carregamento das suas páginas.
- [] Garanta que seu site seja mobile-friendly.
- [] Utilize dados estruturados para fornecer informações adicionais sobre seu conteúdo.
- [] Corrija erros de rastreamento e indexação.
- [] Monitore o desempenho do seu site no Google Search Console.
Conclusão
O SEO técnico é essencial para o sucesso de qualquer site que deseja ter uma boa performance no Google.
Como vimos, ele envolve uma série de otimizações na infraestrutura e nos bastidores do seu site que são fundamentais para garantir que os mecanismos de busca possam encontrar, rastrear, renderizar, entender e indexar seu conteúdo eficientemente. Tudo isso enquanto oferece uma experiência rápida, segura e agradável para seus visitantes.
Ao implementar as práticas e dicas apresentadas neste guia, você estará no caminho certo para conquistar as primeiras posições nos resultados de busca, atrair mais visitantes, gerar mais leads e impulsionar o seu negócio.
A Optimiza Marketing está aqui para te ajudar nessa jornada que pode parecer complexa, mas os resultados valem o esforço.
Entre em contato conosco e descubra como nossa equipe especializada pode realizar auditorias profundas, implementar as otimizações necessárias e criar uma estratégia de SEO técnico personalizada para o seu site e te ajudar a alcançar seus objetivos com seu negócio na internet.